O incidente aconteceu na terça-feira na Universidade de Columbia. Ninguém ficou ferido. A polícia entrou no prédio para retirar estudantes que estavam protestando contra a guerra na Faixa de Gaza. Policiais expulsam manifestantes do Hamilton Hall da ColumbiaUm sargento disparou a arma acidentalmente dentro do prédio da Universidade de Columbia, em Nova York, nos Estados Unidos, quando os agentes estavam retirando os manifestantes pró-Palestina na terça-feira (30) à noite. Ninguém ficou ferido.A informação foi divulgada nesta sexta-feira (3) pela Polícia de Nova York.O sargento havia quebrado o vidro de um gabinete dentro do prédio e, então, trocou a arma de mão. Quando ele fez isso, a pistola disparou.? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsAppA informação é de Carlos Valdez é o chefe assistente da Unidade dos Serviços de Emergência.O sargento estava usando uma câmara corporal, mas a polícia afirmou que as imagens não vão ser divulgadas.Entenda o que aconteceu na Universidade de ColumbiaNa terça-feira, um grande número de policiais da cidade de Nova York entrou na Universidade de Columbia para retirar dezenas de manifestantes pró-palestinos permaneciam no campus.Os estudantes tinham ocupado o Hamilton Hall horas antes, após montarem um acampamento no início do mês. Após as forças policias entrarem no campus, e manifestantes que resistiram foram detidos.Pouco antes de os policiais entrarem no campus, o Departamento de Polícia de Nova York recebeu um aviso de Columbia autorizando os policiais a agirem, disse um policial à agência Associated Press. O funcionário não estava autorizado a discutir publicamente detalhes do assunto e falou sob condição de anonimato.Manifestantes são presos após polícia entrar em Columbia.GloboNews/ReproduçãoA polícia utilizou uma escada para acessar uma das janelas da universidade. Para apoiar na operação, foi disponibilizado um ônibus para levar os estudantes detidos.Os estudantes voltaram a montar tendas depois de a polícia ter evacuado um acampamento na universidade no dia 18 de abril e ter detido mais de 100 pessoas. Os estudantes protestavam no campus de Manhattan desde o dia anterior, opondo-se à ação militar de Israel em Gaza e exigindo que a escola se desfizesse de empresas que alegam estarem a lucrar com o conflito.Polícia usa escada para acessar janela em Columbia.GloboNews/ReproduçãoApós a ação policial, manifestantes continuaram as manifestações nas ruas do entorno da universidade. Os gritos de ordem, dessa vez, foram conta a polícia de Nova York.LEIA TAMBÉM:Manifestantes pró-Palestina invadem prédio da Universidade de Columbia, que ameaça expulsar alunos envolvidosHARVARD, YALE E COLUMBIA: manifestações pró-palestinos tomam conta de universidades nos EUASANDRA COHEN: Como os protestos nas universidades americanas representam um risco para reeleição de BidenIvasão ao Hamilton HallApós ignorarem um ultimato da direção para desmontar acampamento, manifestantes pró-Palestina quebraram janelas e invadiram um prédio da universidade na madrugada desta terça-feira (30).A invasão ocorreu após a universidade começar a suspender estudantes que desafiaram o prazo de um "ultimato" dado pela direção de Columbia na segunda (29) e permaneceram acampados na praça principal do campus. Essa medida ocorreu por conta do fracasso das negociações entre a diretoria e a liderança do protesto pela desmobilização do protesto.Manifestantes pró-Palestina invadem prédio ca Universidade de Columbia após ultimato.Alex Kent/Getty Images/AFPO grupo manifestante é parte de uma onda de manifestações a favor da Palestina que tomou grandes universidades dos Estados Unidos nos últimos dias.Após a invasão na madrugada de terça, a Universidade de Columbia emitiu uma declaração ameaçando de expulsão desses estudantes e dizendo que os manifestantes haviam "optado por intensificar uma situação insustentável". Segundo a direção, sua principal prioridade era "restaurar a segurança e a ordem em nosso campus".Na noite desta terça, a universidade divulgou uma nota informando que solicitou a presença da polícia para "restaurar a segurança e ordem"."Lamentamos que os manifestantes tenham optado por agravar a situação através das suas ações. Depois que a universidade soube durante a noite que Hamilton Hall havia sido ocupado, vandalizado e bloqueado, não tivemos escolha. A equipe de segurança pública de Columbia foi forçada a sair do prédio e um membro da nossa equipe de instalações foi ameaçado. Não arriscaremos a segurança da nossa comunidade ou o potencial de uma nova escalada", disse o comunicado.Segundo a universidade, conselheiros se reuniram durante a madrugada e tomaram a decisão de pedir auxílio policial. A instituição diz que acredita que o grupo que invadiu o prédio é liderado por "indivíduos não vinculados à universidade". Sobre os atos pró-Palestina, a universidade fez questão de deixar claro que a convocação da polícia não foi uma resposta à causa e sim aos atos. "Deixamos claro que a vida no campus não pode ser interrompida indefinidamente por manifestantes que violam as regras e a lei", completou a nota.Manifestante é presa durante protesto pró-Palestina na Universidade Columbia, em Nova York, nesta terça-feira (30).David Dee Delgado/Reuters